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Parque automóvel cada vez mais velho: Portugueses abateram menos carros (7,5%) em 2023

By on 14 Fevereiro, 2024

A conjuntura económica não favorece o investimento em carros novos e, por isso, os condutores portugueses estão a manter os seus carros por mais tempo. Isso reflete-se no número de abates feitos ao longo do ano passado.

Segundo os dados da ACAP a meio de 2023, havia um milhão e meio de automóveis a circular em Portugal – 26 por cento do total do parque automóvel – têm mais de 20 anos. Este número assume um peso relevante, tendo em conta que, em 2000, os carros com mais de duas décadas de vida representavam apenas um por cento do total do parque. Em Portugal, em 2022, a idade média dos veículos ligeiros era de 13,4 anos, enquanto a idade média tanto nos ligeiros de mercadorias, bem como nos pesados, de passageiros e de mercadorias, ronda os 15 anos. Acrescente-se que, dos 5,6 milhões de carros em circulação em Portugal, em 2021, 63 por cento tinham mais de 10 anos. Já no que se refere à idade média dos veículos entregues para abate, em 2021, o valor rondava os 23,5 anos (para comparação, em 2006, fixava-se nos 16 anos).

Segundo novos dados da Valorcar, entidade privada, sem fins lucrativos, constituída pela (ACAP) para promover a correta gestão dos resíduos relacionados com o ciclo de vida do automóvel, organizando a sua recolha e reciclagem, a idade média dos carros abatidos subiu para os 24 anos. Durante o ano de 2023 foram abatidos 101.315 Veículos em Fim de Vida (VFV) ligeiros em território nacional, um número que representa um decréscimo de 7,5% face a 2022. No que respeita aos VFV recebidos a nível nacional, mantém-se a tendência de aumento da sua idade média, fixada nos 24,3 anos, o que reflete o envelhecimento do parque automóvel nacional. Já no que respeita às marcas, a Renault foi a marca com mais unidades entregues para abate, atingindo 16,6% do volume total, seguida pela Opel (13,5%) e pela Fiat (9,1%).

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