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‘Santo Graal’ das baterias está mais perto: 1.000 Km de autonomia, pouco tempo de carga

By on 15 Junho, 2023

O ‘Santo Graal’ das baterias para automóveis reside no aumento significativo da sua capacidade e ao mesmo tempo da forte diminuição dos tempos de carga. Da China chega a informação que está a ser desenvolvida uma bateria que permite até 1.000 quilómetros de autonomia, é muito melhorada no desempenho a frio e também muito importante, carrega em poucos minutos. É isto que procura a indústria, e quem lá chegar primeiro pode destacar-se na ‘corrida’.

É a startup chinesa Greater Bay Technology que alega ter desenvolvido uma bateria que resolve a questão do (até aqui) fraco desempenho das baterias quando as temperaturas são muito baixas. Esta empresa estará a utilizar supercondutores e um sistema de gestão térmica que aquece a bateria de -20 °C a 25 °C em poucos minutos, o que acaba com um problema que até aqui não foi resolvido, e por outro lado permite o carregamento dessa mesma bateria em poucos minutos. Com esta tecnologia, é alegadamente indiferente se a temperatura exterior é alta ou baixa, a autonomia da bateria não sofre com isso.

Segundo fonte da empresa, o objetivo são baterias que carregam o equivalente a 500 Km de autonomia em apenas 15 minutos.

O GAC Aion V Plus é o primeiro elétrico chinês com este tipo de bateria, neste caso de 80 kWh e 600 km de autonomia NEDC.

Assim que os carros elétricos juntarem este tipo de autonomia, mínimo de 600 Km e ao mesmo tempo, carregamentos que demoram cerca de 10-15 minutos, nos carros de gama mais baixa, consequentemente mais baratos, será aí, se a estrutura de carregamento elétrico do país acompanhar, que os carros elétricos se irão massificar.

Assim que os pressupostos da bateria x tempo de carregamento for alcançado, o que já não deve demorar, em Portugal esse objetivo vai demorar mais algum tempo, pois a massificação vai começar a dar-se com muito maior rapidez nos países mais ricos.

Portugal é um país em que existem cerca de 20% de carros com mais de 20 anos, pelo que a transição elétrica não se vai dar de forma célere…

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