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Peugeot i-Cockpit: quando foi lançado… ninguém acreditava, hoje é um sucesso

By on 12 Maio, 2020

O universo automóvel tem razões que a razão desconhece e há coisas que são inventadas, parecem uma excelente ideia e… morrem porque ninguém gosta e há ideias que todos torcem o nariz e acabam por ser um sucesso. O i-Cockpit é um desses casos.

A estreia coube ao primeiro 208 no já longínquo ano de 2012, mas antes, a Peugeot tinha revelado a ideia do volante pequeno e visibilidade por cima do volante com vários protótipos. Recordamos em 2010, o Peugeot SR1, um estudo de estilo que viria a ser um dos eixos da nova direção do estilo da casa francesa e que coincidiu com a chegada de Gilles Vidal como responsável pelo início de uma nova era no design da Peugeot. O i-cockpit foi mostrado nessa altura e quase todos torceram o nariz. 

A partir do SR1, todos os protótipos da Peugeot tinham este tabliê: o Exalt (que viria a inspirar o tabliê do 508; o Fractal que inspirou diretamente o 208 e o Quartz, que revelou a versão 3D do i-Cockpit.

Quais são os elementos do i-Cockpit? O primeiro 208 estrou o sistema que tem vindo a evoluir e hoje está em todos os modelos da marca de Sochaux, mantendo os elementos básicos: volante compacto; instrumentação “head-up display” que a partir do 3008 passou a ser de alta definição e com animações gráficas; grande ecrã sensível ao toque de alta definição; “toggle switches” (teclas tipo piano) que permitem um acesso direto e permanente às principais funções.

O Peugeot i-Cockpit tem três níveis de de ação: Olhos (as informações surgem à frente dos olhos, sendo colocadas no campo de visão do condutor, para que este não tenha de desviar o seu olhar da estrada); Mãos (materiais agradáveis ao toque, com montagem cuidada, comandos táteis ou físicos escrupulosamente colocados, com o comando da caixa de velocidades automática intuitivo e ergonómico. As patilhas no volante permitem alternar usar a caixa manualmente); Corpo (o habitáculo forma um  casulo em em redor dos seus ocupantes).

Estreado nom mais recente Peugeot 208, a versão 3D é única e consoante as versões, o painel de instrumentos projeta as informações como se de um holograma se tratasse, tal como sucede num moderno avião de caça. As indicações são dinâmicas e animadas: aproximam-se dos olhos de acordo com o seu grau de importância ou de urgência, garantindo um ganho de reatividade na ordem de meio segundo.

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