Toyota GR Supra Legacy 3.0 Turbo – Ensaio Teste

By on 21 Outubro, 2023

O mítico Toyota Supra tem atrás de si uma longa herança, as quatro gerações iniciais foram produzidas de 1978 a 2002 e esta quinta geração ‘nasceu’ em 2019. O Supra original era derivado do Celica, mas a meio dos anos 80 ‘separaram-se’ e o Supra viveu até à quarta geração que ‘terminou’ em 2002, sendo apenas recuperado em 2019, com a 5ª geração, desenvolvida em parceria com a BMW. O Supra é uma lenda entre os adeptos de carros desportivos, e a sua linhagem remonta a meados dos anos 60, com o icónico Toyota 2000GT.

Como se pode calcular é um carro muito divertido de guiar, o que verdadeiramente importa neste tipo de automóveis. Não é o pináculo da velocidade, há concorrentes que andam mais, mas ‘checa’ todos os pontos necessários para nos dar um grande prazer de condução.

Como sabemos, tudo o que na gama Toyota recebe as iniciais GR representa os mais elevados níveis de desempenho do fabricante japonês e o expoente máximo disso é o GR Supra.

Este carro nasce de uma parceria com a BMW e o seu Z4 cabrio, numa história que é longa e não é agora para aqui chamada, com o Supra a ser um produto final muito bem conseguido.

Embora partilhe muita coisa com o Z4, incluindo este motor de seis cilindros de 3.0 litros turbo de 340 cv. É como ‘mandam’ as regras da “pura diversão” um têm tração traseira, e para melhorar ainda a questão, tem caixa manual de seis velocidades e não a habitual caixa automática de oito velocidades.

É um carro que nos deixa muito mais felizes em estradas sinuosas, especialmente se forem médias-rápidas. Andamos tão perto do chão que a sensação de velocidade é maior, e o prazer de condução também. Apesar de termos passado muito tempo sem ele, entre 2002 e 2019, este Supra honra a sua história. Já lá vai o tempo em que uma marca fazia o que bem entendia sem olhar ao que ia gastar.

Há muito que não é assim, daí a parceria com a BMW. A Mercedes já não teve quase uma dezena de carros com motor Renault? O Toyota Supra é construído na Áustria! “Who cares?”

Exterior

7/10

O Supra é um carro muito bonito mais bonito do que o Z4, sem dúvida. O carro é bonito, agressivo e proporcional, não há dúvidas para ninguém onde fica o motor, pois no design do Toyota GR Supra destaca-se de imediato o seu capot longo numa carroçaria bem compacta. As linhas são limpas e elegantes, o carro é ‘agressivo’ q.b. com elementos como faróis afilados, grelha frontal grande e ‘saias’ laterais pronunciadas. O teto é naturalmente  baixo e a traseira curta. Se olharmos para o BMW Z4, a Toyota fez um bom trabalho com a estética do GR Supra. Claramente é um carro que chama a atenção.

Interior

7/10

O interior é naturalmente exíguo, mas para duas pessoas se divertirem à grande, chega e sobra. O habitáculo está centrado no condutor, todos os comandos parecem bem agrupados, os materiais devolvem uma perceção de alta qualidade, o sistema de infoentretenimento está bem inserido no automóvel ainda que seja um pouco datado. Há bom espaço para duas pessoas, os bancos desportivos são confortáveis q.b., o banco e o volante têm boas regulações, mas como sou alto a posição de condução é um pouco alta para mim, pois praticamente bato com a cabeça no teto.
A bagageira em 290 litros e pode-se aumentar um pouco removendo um painel na parte de trás. Não há muitos espaços de arrumação, mas essa não é a ‘missão’ deste Supra. Os bancos dianteiros dispõem de apoio lombar, o volante também oferece muitas regulações.

Equipamento

8/10

O Toyota Supra está bem equipado, e neste Coupé de duas portas destacamos o Diferencial Activo, Suspensão Variável Adaptativa (AVS), Sistema de som JBL, A/C automático Dual Zone, Carregador sem fios e Ecrâ Multimedia de 8.8”. Temos ainda, de série: Sistema de Navegação, sistema de reconhecimento de voz, 12 colunas de som, Sistema Start & Stop, Bancos em pele, Jantes de liga leve 19”, Linha de Escape Dupla, Seletor do Modo de Condução, Suspensão Variável Adaptativa (AVS), 7 airbags, Bancos em alcantaraBotão Push Start, Suporte lombar do banco do condutor, Patilhas de seleção de mudanças, Cruise Control Adaptativo “Full Range”, Cruise Control, Bancos frontais desportivos, Interruptor de Cruise Control no volante, Tomada de 12V (frente), Comando do limitador de velocidade no volante, Head Up Display, Carregador sem fios, Sensores de estacionamento dianteiros, Espelho electrocromático, Bancos c/ função de memória, Ecrâ Multimedia de 8.8”, Bancos aquecidos, Banco do condutor reclinável eletricamente, Banco do condutor com deslizamento elétrico, Iluminação na bagageira, Luzes interiores de pé, Tacómetro digital, Interruptores audio no volante, Comando do limitador de velocidade no volante, Bancos reclináveis eletricamente, Banco do passageiro com ajuste lombar elétrico, Banco do passageiro com deslizamento elétrico, Banco do passageiro reclinável eletricamente, Banco do passageiro com ajuste em altura elétrico, Digital speedometer (mph), Variable Gear Ratio System (VGRS) power steering, Time adjustment on intermittent wiper, Centre room lamp, Door courtesy lamp, Speed-detecting automatic door lock, Speed Limiter Information, Driver & passenger personal lamps.

Consumos

8/10

Os nossos consumos em percurso combinado são de 8,9 l/100 km, a uma velocidade muito baixa, no trânsito, 11,7 l/100 km, em estrada, fluido, mas pelos 70-80 Km, 8,6 l/100 km, em autoestrada sem exagerar 7,5 l/100 km e exagerando um pouco mais 8,8 l/100 km.
O carro tem um motor de seis cilindros turboalimentado que produz 340 cv, o que significa que não é normalmente um carro eficiente em termos de combustível. No entanto, sabendo gerir bem a caixa manual de 6 velocidades, em geral, os consumos são aceitáveis para um carro desportivo. O consumo oficial de combustível é de 8,2 litros por 100 quilómetros em ciclo combinado. Como conclusão, os consumos do Toyota GR Supra 3.0 turbo são aceitáveis para um carro desportivo.

Ao Volante

8/10

Excelente a decisão da Toyota dar ao GR Supra um caixa manual. É bom ter os três pedais, a condução é mais cansativa, mas o prazer também: “no pain, no gain…”
A caixa de velocidades é muito boa, suave, combina bastante bem com este Supra, e as seis velocidades são suficientes para boa diversão.
A suspensão adaptativa tem uma boa calibração bem como a direção assistida elétrica, ainda que neste caso o volante se sinta um pouco mais duro.
O carro é muito baixo, tem muita força para os 340 cv que possui, a aceleração é mais lenta que por exemplo num Audi TT RS ou num Porsche 718 Cayman, mas a diferença não é abismal, mas já não tenho muitas dúvidas que talvez trave um pouco melhor.
O Supra é muito rápido e especialmente entusiasmante em estradas em que tenhamos de estar muitas vezes a acelerar à saída das curvas, e depressa a tirar pé para fazer curvas de média velocidade, sendo ainda mais interessante quando estas variam de direção, a suspensão acompanha bem o esforço, controla bem a carroçaria, especialmente no modo Sport, se bem que o modo de condução Normal torna o carro bem mais confortável sobre as irregularidades.
O Supra não é um carro para levarmos para uma pista para um Track Day, provavelmente a única diferença é que aí poderia ser melhor explorado do que em estrada aberta, mas este motor 3.0 turbo de 340 cv torna o carro muito divertido de conduzir. Faltou dizer que com o modo Sport temos mais resposta do acelerador e no escape temos uma sinfonia ainda mais agradável.
Para além disso, o Supra é um automóvel bom também para passear calmamente, penso que tem um bom equilíbrio entre facilidade de utilização e desempenho.
Onde este carro é melhor aproveitado é claramente nas estradas sinuosas, pois é aí que a diversão se exponencia, embora, por exemplo já tenha andado no Alpine A110 em pista, onde é melhor que este Supra, mas ficado com água na boca para fazer o mesmo em estrada.
Resumindo, o bom compromisso entre a veia desportiva e a mais ‘normal’ permite-lhe ter um bom desportivo, mas também um carro que se utiliza bem no dia-a-dia.

Motor

9/10

A Toyota dotou o GR Supra com um motor de seis cilindros em linha de 3.0 litros, com 340 cv e 500 Nm/1600-4500 rpm de binário, um motor suave mas potente, bem mais do que suficiente para boas performances, e com a caixa de velocidades manual o carro dá-nos uma grande boa sensação de aceleração. A caixa manual leva-nos a ter uma ligação melhor ao carro que fica ainda mais ágil pois ficou cerca de 40 Kg mais leve.
O motor leva o Supra até uma velocidade máxima de 250 Km/h, uma aceleração dos 0-100 Km/h em 4.6s, dos 40 aos 80 em 2.0s, até aos 120 em mais 2.9s, e travões que o imobilizam a partir dos 120 Km/h em menos de 50 metros…

Balanço Final

0/10

O ‘tal’ compromisso que o carro faz entre o desportivo e o ‘civilizado’ coloca-o num patamar abaixo de alguns concorrentes em termos de performances, mas é um automóvel em que o grande destaque são o motor turbo de seis cilindros e a caixa de velocidades manual. A sua aceleração linear e progressiva não lhe permitem ser ‘brutal’, mas adequa-se bem mais ao comum dos mortais da estrada, que consegue guiar este carro e tirar daí bom prazer de condução o que se calhar já não consegue doutros concorrentes mais ‘brutais’ em termos de performances. Se faz muita cidade vai ter algumas chatices com a visibilidade, especialmente por causa dos muitos cruzamentos. Mas é um automóvel bonito e ágil.

Concorrentes

Entre os concorrentes do Toyota Supra, contam-se o BMW Z4 M40i Roadster, que tem 340 cv, acelera dos 0-100 Km/ em 4.5s e custa a partir de 87.900€.
O Porsche 718 Cayman, tem 300 cv acelera 0-100 Km/h em 5.1s e custa a partir de 81.400€
O Audi TT Roadster 45 TFSI com 245 cv acelera 6.0 dos 0-100 Km/h, e custa a partir de 59.900€, mas há versões mais ‘quitadas’, o configurador da Audi está indisponível neste momento.
O Alpine A110 GT tem 300 cv acelera dos 0-100 Km/ em 4.2s e custa a partir dos 80.800€.

Ficha Técnica

Motor 3.0 6 cilindros linha
Potência máxima 340 cv / 250 kW
Velocidade máxima do motor 5.000 – 6.500 rpm
Binário máximo 500 Nm – 1.600 – 4.500 rpm
Cilindro 2.998 cc
Injeção de combustível Injeção direta. Turbo. Intercooler
Paragem/arranque automático do motor (“Stop/Start”) Sim
Transmissão Tração traseira
Caixa de velocidades manual 6 velocidades
Velocidade máxima 250 km/h
Aceleração 0-100 km/h 4,6 s
Consumo de combustível WLTP
Combinado 8,8 l/100 km
Velocidade baixa 12,8 l/100 km
Velocidade média 8,7 l/100 km
Velocidade elevada 7,6 l/100 km
Velocidade muito alta 8,4 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 198 g/km

Dimensões, peso, capacidades
Número de portas 2
Comprimento 4,379 mm
Largura 1.854 mm
Altura 1.292 mm
Distância entre eixos 2470 mm
Depósito de combustível 52 litros gasolina
Volume da bagageira 290 litros
Número de lugares sentados 2

Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Tipo McPherson
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Paralelogramo deformável
Barra estabilizadora dianteira/traseira Sim
Tipo de travões dianteiros Disco ventilado
Diâmetro do travão dianteiro 348 mm
Diâmetro do travão traseiro 345 mm
Direção
Tipo de assistência Eléctrica
Círculo de viragem entre muros 11 m
Pneus dianteiros 255/35 R19 96Y
Pneus traseiros 275/35 R19 100Y
Pneus dianteiros 9 x 19
Jantes traseiras 10 x 19

 

Mais/Menos


Mais

Motor
Caixa de velocidades manual
Estética
Equipamento

Menos

Espaço em altura
Consumos

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 85740€

Preço da versão base (Euros): 70355€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

O Supra é um carro muito bonito mais bonito do que o Z4, sem dúvida. O carro é bonito, agressivo e proporcional, não há dúvidas para ninguém onde fica o motor, pois no design do Toyota GR Supra destaca-se de imediato o seu capot longo numa carroçaria bem compacta. As linhas são limpas e elegantes, o carro é ‘agressivo’ q.b. com elementos como faróis afilados, grelha frontal grande e ‘saias’ laterais pronunciadas. O teto é naturalmente  baixo e a traseira curta. Se olharmos para o BMW Z4, a Toyota fez um bom trabalho com a estética do GR Supra. Claramente é um carro que chama a atenção.

Interior

O interior é naturalmente exíguo, mas para duas pessoas se divertirem à grande, chega e sobra. O habitáculo está centrado no condutor, todos os comandos parecem bem agrupados, os materiais devolvem uma perceção de alta qualidade, o sistema de infoentretenimento está bem inserido no automóvel ainda que seja um pouco datado. Há bom espaço para duas pessoas, os bancos desportivos são confortáveis q.b., o banco e o volante têm boas regulações, mas como sou alto a posição de condução é um pouco alta para mim, pois praticamente bato com a cabeça no teto.
A bagageira em 290 litros e pode-se aumentar um pouco removendo um painel na parte de trás. Não há muitos espaços de arrumação, mas essa não é a ‘missão’ deste Supra. Os bancos dianteiros dispõem de apoio lombar, o volante também oferece muitas regulações.

Equipamento

O Toyota Supra está bem equipado, e neste Coupé de duas portas destacamos o Diferencial Activo, Suspensão Variável Adaptativa (AVS), Sistema de som JBL, A/C automático Dual Zone, Carregador sem fios e Ecrâ Multimedia de 8.8”. Temos ainda, de série: Sistema de Navegação, sistema de reconhecimento de voz, 12 colunas de som, Sistema Start & Stop, Bancos em pele, Jantes de liga leve 19”, Linha de Escape Dupla, Seletor do Modo de Condução, Suspensão Variável Adaptativa (AVS), 7 airbags, Bancos em alcantaraBotão Push Start, Suporte lombar do banco do condutor, Patilhas de seleção de mudanças, Cruise Control Adaptativo “Full Range”, Cruise Control, Bancos frontais desportivos, Interruptor de Cruise Control no volante, Tomada de 12V (frente), Comando do limitador de velocidade no volante, Head Up Display, Carregador sem fios, Sensores de estacionamento dianteiros, Espelho electrocromático, Bancos c/ função de memória, Ecrâ Multimedia de 8.8”, Bancos aquecidos, Banco do condutor reclinável eletricamente, Banco do condutor com deslizamento elétrico, Iluminação na bagageira, Luzes interiores de pé, Tacómetro digital, Interruptores audio no volante, Comando do limitador de velocidade no volante, Bancos reclináveis eletricamente, Banco do passageiro com ajuste lombar elétrico, Banco do passageiro com deslizamento elétrico, Banco do passageiro reclinável eletricamente, Banco do passageiro com ajuste em altura elétrico, Digital speedometer (mph), Variable Gear Ratio System (VGRS) power steering, Time adjustment on intermittent wiper, Centre room lamp, Door courtesy lamp, Speed-detecting automatic door lock, Speed Limiter Information, Driver & passenger personal lamps.

Consumos

Os nossos consumos em percurso combinado são de 8,9 l/100 km, a uma velocidade muito baixa, no trânsito, 11,7 l/100 km, em estrada, fluido, mas pelos 70-80 Km, 8,6 l/100 km, em autoestrada sem exagerar 7,5 l/100 km e exagerando um pouco mais 8,8 l/100 km.
O carro tem um motor de seis cilindros turboalimentado que produz 340 cv, o que significa que não é normalmente um carro eficiente em termos de combustível. No entanto, sabendo gerir bem a caixa manual de 6 velocidades, em geral, os consumos são aceitáveis para um carro desportivo. O consumo oficial de combustível é de 8,2 litros por 100 quilómetros em ciclo combinado. Como conclusão, os consumos do Toyota GR Supra 3.0 turbo são aceitáveis para um carro desportivo.

Ao volante

Excelente a decisão da Toyota dar ao GR Supra um caixa manual. É bom ter os três pedais, a condução é mais cansativa, mas o prazer também: “no pain, no gain…”
A caixa de velocidades é muito boa, suave, combina bastante bem com este Supra, e as seis velocidades são suficientes para boa diversão.
A suspensão adaptativa tem uma boa calibração bem como a direção assistida elétrica, ainda que neste caso o volante se sinta um pouco mais duro.
O carro é muito baixo, tem muita força para os 340 cv que possui, a aceleração é mais lenta que por exemplo num Audi TT RS ou num Porsche 718 Cayman, mas a diferença não é abismal, mas já não tenho muitas dúvidas que talvez trave um pouco melhor.
O Supra é muito rápido e especialmente entusiasmante em estradas em que tenhamos de estar muitas vezes a acelerar à saída das curvas, e depressa a tirar pé para fazer curvas de média velocidade, sendo ainda mais interessante quando estas variam de direção, a suspensão acompanha bem o esforço, controla bem a carroçaria, especialmente no modo Sport, se bem que o modo de condução Normal torna o carro bem mais confortável sobre as irregularidades.
O Supra não é um carro para levarmos para uma pista para um Track Day, provavelmente a única diferença é que aí poderia ser melhor explorado do que em estrada aberta, mas este motor 3.0 turbo de 340 cv torna o carro muito divertido de conduzir. Faltou dizer que com o modo Sport temos mais resposta do acelerador e no escape temos uma sinfonia ainda mais agradável.
Para além disso, o Supra é um automóvel bom também para passear calmamente, penso que tem um bom equilíbrio entre facilidade de utilização e desempenho.
Onde este carro é melhor aproveitado é claramente nas estradas sinuosas, pois é aí que a diversão se exponencia, embora, por exemplo já tenha andado no Alpine A110 em pista, onde é melhor que este Supra, mas ficado com água na boca para fazer o mesmo em estrada.
Resumindo, o bom compromisso entre a veia desportiva e a mais ‘normal’ permite-lhe ter um bom desportivo, mas também um carro que se utiliza bem no dia-a-dia.

Concorrentes

Entre os concorrentes do Toyota Supra, contam-se o BMW Z4 M40i Roadster, que tem 340 cv, acelera dos 0-100 Km/ em 4.5s e custa a partir de 87.900€.
O Porsche 718 Cayman, tem 300 cv acelera 0-100 Km/h em 5.1s e custa a partir de 81.400€
O Audi TT Roadster 45 TFSI com 245 cv acelera 6.0 dos 0-100 Km/h, e custa a partir de 59.900€, mas há versões mais ‘quitadas’, o configurador da Audi está indisponível neste momento.
O Alpine A110 GT tem 300 cv acelera dos 0-100 Km/ em 4.2s e custa a partir dos 80.800€.

Motor

A Toyota dotou o GR Supra com um motor de seis cilindros em linha de 3.0 litros, com 340 cv e 500 Nm/1600-4500 rpm de binário, um motor suave mas potente, bem mais do que suficiente para boas performances, e com a caixa de velocidades manual o carro dá-nos uma grande boa sensação de aceleração. A caixa manual leva-nos a ter uma ligação melhor ao carro que fica ainda mais ágil pois ficou cerca de 40 Kg mais leve.
O motor leva o Supra até uma velocidade máxima de 250 Km/h, uma aceleração dos 0-100 Km/h em 4.6s, dos 40 aos 80 em 2.0s, até aos 120 em mais 2.9s, e travões que o imobilizam a partir dos 120 Km/h em menos de 50 metros…

Balanço final

O ‘tal’ compromisso que o carro faz entre o desportivo e o ‘civilizado’ coloca-o num patamar abaixo de alguns concorrentes em termos de performances, mas é um automóvel em que o grande destaque são o motor turbo de seis cilindros e a caixa de velocidades manual. A sua aceleração linear e progressiva não lhe permitem ser ‘brutal’, mas adequa-se bem mais ao comum dos mortais da estrada, que consegue guiar este carro e tirar daí bom prazer de condução o que se calhar já não consegue doutros concorrentes mais ‘brutais’ em termos de performances. Se faz muita cidade vai ter algumas chatices com a visibilidade, especialmente por causa dos muitos cruzamentos. Mas é um automóvel bonito e ágil.

Mais

Motor
Caixa de velocidades manual
Estética
Equipamento

Menos

Espaço em altura
Consumos

Ficha técnica

Motor 3.0 6 cilindros linha
Potência máxima 340 cv / 250 kW
Velocidade máxima do motor 5.000 – 6.500 rpm
Binário máximo 500 Nm – 1.600 – 4.500 rpm
Cilindro 2.998 cc
Injeção de combustível Injeção direta. Turbo. Intercooler
Paragem/arranque automático do motor (“Stop/Start”) Sim
Transmissão Tração traseira
Caixa de velocidades manual 6 velocidades
Velocidade máxima 250 km/h
Aceleração 0-100 km/h 4,6 s
Consumo de combustível WLTP
Combinado 8,8 l/100 km
Velocidade baixa 12,8 l/100 km
Velocidade média 8,7 l/100 km
Velocidade elevada 7,6 l/100 km
Velocidade muito alta 8,4 l/100 km
Emissões de CO₂ WLTP 198 g/km

Dimensões, peso, capacidades
Número de portas 2
Comprimento 4,379 mm
Largura 1.854 mm
Altura 1.292 mm
Distância entre eixos 2470 mm
Depósito de combustível 52 litros gasolina
Volume da bagageira 290 litros
Número de lugares sentados 2

Chassis
Estrutura da suspensão dianteira Tipo McPherson
Mola da suspensão dianteira Mola helicoidal
Estrutura da suspensão traseira Paralelogramo deformável
Barra estabilizadora dianteira/traseira Sim
Tipo de travões dianteiros Disco ventilado
Diâmetro do travão dianteiro 348 mm
Diâmetro do travão traseiro 345 mm
Direção
Tipo de assistência Eléctrica
Círculo de viragem entre muros 11 m
Pneus dianteiros 255/35 R19 96Y
Pneus traseiros 275/35 R19 100Y
Pneus dianteiros 9 x 19
Jantes traseiras 10 x 19

 

Preço da versão ensaiada (Euros): 85740€
Preço da versão base (Euros): 70355€