Hyundai Santa Fe 2.2 CRDi – Ensaio Teste

By on 1 Setembro, 2020

Hyundai Santa Fe 2.2 CRDi

Texto: João Isaac

Para viajar à grande e à coreana

A Hyundai possui uma das gamas de SUV mais completas do mercado. Do mais compacto e irreverente Kauai, disponível com motorizações térmicas, híbridas e 100% elétricas, passando pelo muito completo Tucson e terminando neste impactante Santa Fe, o maior dos três e aquele que permite transportar até um máximo de sete passageiros, com a promessa de um excelente nível de conforto a bordo e de uma extensa oferta de equipamento. Colocámo-lo à prova, bem como ao seu motor Diesel de 200 cavalos.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Preço; equipamento; motor

Menos:

Conforto da 3ª fila; consumos em cidade.

Exterior

8/10

Exterior (8/10) Antes de mais, há que mencionar a cor da carroçaria deste exemplar do parque de imprensa da Hyundai Portugal, um belíssimo vermelho que imediatamente o destaca dum parque automóvel minado de propostas SUV demasiado cinzentas. É um excelente complemento às linhas modernas do grande SUV coreano, sendo que é a secção dianteira aquela que atrai mais atenções, quer pela grelha em cascata, quer pela iluminação bipartida. Os elementos cromados nas molduras das janelas, bem como na grelha, barras de tejadilho e frisos laterais complementam o look premium cada vez mais valorizado neste segmento. As jantes são de 19 polegadas, a medida certa para preencher as enormes cavas de roda do Santa Fe.

Interior

8/10

Interior (8/10) Nota muito positiva para as primeiras impressões a bordo do Santa Fe. Apesar de se manterem soluções encontradas noutros modelos, como por exemplo o sistema de infotainment, um dos mais agradáveis do mercado, o ambiente no habitáculo é distinto dos restantes Hyundai. Também aqui, tal como na carroçaria, nota-se que a marca coreana quis implementar uma sensação mais premium, recorrendo para isso a materiais de qualidade superior, destacando-se, por exemplo, o tecido que forra os pilares, tejadilho e palas do sol. A montagem de todos os elementos do tablier e consola está igualmente em bom plano. O bom nível de conforto a bordo é em grande parte explicado pelos excelentes bancos dianteiros, com regulações elétricas e com nível de suporte lateral adequado para as longas viagens, sendo que ambos dispõem de funções de aquecimento (bem como o volante) e ventilação. Os passageiros da segunda fila vão também bem sentados, ainda que não disponham das quase poltronas dos passageiros da frente. Os bancos da segunda fila (também aquecidos) possuem ajuste longitudinal, solução que permite jogar com os centímetros livres para as pernas e com o espaço para a terceira fila ou, no caso desta estar arrumada sob o piso, com o espaço livre para bagagens. O enorme tejadilho em vidro é uma grande mais-valia, enchendo o habitáculo de luz natural. A terceira fila de bancos peca principalmente pela colocação baixa do assento, obrigando a viajar com os joelhos muito para cima, um pequeno desconforto que se aceita e que é normal encontrar em propostas de 7 lugares.

Equipamento

9/10

Equipamento (9/10) Ainda bem que o motor 2.2 CRDi tem um grande pulmão. Isto porque o Santa Fe está bem carregado de equipamento, totalmente focado no maior conforto possível para quem nele viaja. Assim, para além dos já mencionados teto panorâmico e bancos e volante aquecido, não lhe faltam igualmente outros como o controlo independente de temperatura para a terceira fila, o portão traseiro automático, o carregador wireless para smartphones, o acesso e arranque sem chave, o sistema de som da Krell, bem como outros focados na segurança. São disso exemplo a iluminação LED, o Safe Exit Assist, o assistente de faixa de rodagem e o head-up display.

Consumos

/10

Consumos (7/10) Os meios citadinos, ambiente onde a maior parte dos SUV passam a grande parte da sua vida útil, não é de todo o palco de eleição para um veículo de sete lugares, desta dimensão e peso. Por essa razão, o circuito misto que utilizamos para aferir a sede dos motores dos novos modelos que vos trazemos no Automais, pode até não traduzir aquela que é a sua realidade de condução, os percursos que normalmente efetua no seu dia-a-dia. Tudo isto para dizer que com alguma autoestrada e circulação em ambiente urbano, conseguimos que os 200 cavalos do motor Diesel do Santa Fe não bebessem mais do que 7,5 litros por cada 100 quilómetros percorridos. É um valor bastante bom, considerando igualmente a performance que é capaz de conferir ao maior dos SUV do H coreano, mas é igualmente expetável que este valor médio de consumo venha a subir se o utilizar maioritariamente em cidade.

Ao Volante

8/10

Ao volante (8/10) O Santa Fe é um daqueles casos surpreendentes em que a imensa carroçaria e habitáculo parecem encolher aos olhos e mãos do condutor. Sentimo-nos, sempre, ao volante de um poderoso carro, com pisar robusto e que transmite sempre uma grande sensação de segurança, mas que, por outro lado, se deixa facilmente levar como outros, bem mais pequenos e leves. O Hyundai Santa Fe, não é, de todo, um carro que se sinta exageradamente grande ou que seja, em momento algum, desconfortável de utilizar. Obviamente que, nas ruelas e becos de Lisboa, os mais de 4,75 de comprimento e quase 1,9 de largura se fazem notar, mas não tanto quanto se possa pensar. A posição de condução convence, bem como a visibilidade dianteira, até mesmo na sempre crítica zona inferior do pilar A. A caixa automática de 8 velocidades é uma grande companheira do Santa Fe, casando bem com o quatro cilindros com 2.2 litros de capacidade, possibilitando uma condução serena e descontraída, mas dispondo igualmente de patilhas no volante para uma condução mais interventiva. Os modos de condução são quatro, sendo que recorremos quase sempre ao “Eco” para fazer reduzir a média de consumo. No entanto, selecionando-se o “menos verde” Sport, o Santa Fe puxa-nos com vigor, mostrando todo o seu impressionante pulmão. O conforto de rolamento convence, graças não só a uma suspensão orientada nesse sentido, como também pela presença de pneus de medida 235/55, com uma considerável quantidade de borracha que permite igualmente absorver muitas das pequenas irregularidades do piso.

Motor

8/10

Motor (8/10) Como referido anteriormente, e igualmente notório na aceleração de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos, disponibilidade e força é algo que não falta ao motor 2.2 CRDi da Hyundai. São 200 cavalos e 440 Nm, valor de binário estável das 1750 às 2750 rpm, devidamente explorado pela caixa de oito velocidades. Não se revela excessivamente ruidoso e mostra estar à altura dos cerca de 1900 kg do maior dos Hyundai. Com estes números, só para de acelerar o Santa Fe quando atingidos os 205 km/h, a velocidade máxima declarada que é, num excelente SUV confortável e familiar como este, desnecessária.

Balanço Final

8/10

Balanço Final (8/10) O Santa Fe é apenas mais um dos responsáveis pelo bom momento que a Hyundai atravessa. A aposta na eletrificação tem sido forte, bem como na ofensiva SUV, com uma família de três modelos liderada por este topo de gama de sete lugares que aqui vos trazemos. O Santa Fe é uma excelente proposta para quem valoriza a superior liberdade de utilização proporcionada por uma carroçaria SUV, este com 185 milímetros de altura livre ao solo, bem como para aqueles que regularmente percorrem grandes distâncias em família e que procuram um veículo plenamente focado no conforto de rolamento e com uma forte dotação de equipamento. O preço inferior a 60 mil euros é outro dos seus fortes argumentos.

Concorrentes

Peugeot 5008 2.0 BlueHDi 180, 1997 cc, gasóleo, 180 cv, 400 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 215 km/h; 6,3 l/100 km, 164 gr/km de CO2; 49 300 euros SEAT Tarraco 2.0 TDI 150, 1968 cc, gasóleo, 150 cv, 340 Nm; 0-100 km/h em 9,8 seg,; 202 km/h; 5,7 l/100 km, 146 gr/km de CO2; 42 343 euros

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção common-rail, turbo, gasóleo Cilindrada (cm3): 2199 Diâmetro x Curso (mm): 85,4 x 96 Taxa de Compressão: 16:1 Potência máxima (CV/rpm): 200/3800 Binário máximo (Nm/rpm): 440/1750 às 2750 Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,4 Velocidade máxima (km/h): 203 Consumos misto (l/100 km): 6,7 Emissões CO2 (gr/km): 176 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4770/1890/1680 Distância entre eixos (mm): 2765 Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d. Peso (kg): 1880 Capacidade da bagageira (l): 547/130 (5 lug./7 lug.) Deposito de combustível (l): 71 Pneus (fr/tr): 235/55 R19 Preço da versão base (Euros): 49.446 Preço da versão ensaiada (Euros): 59.940

Mais/Menos


Mais

Preço; equipamento; motor

Menos

Conforto da 3ª fila; consumos em cidade.

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 59940€

Preço da versão base (Euros): 49446€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (8/10) Antes de mais, há que mencionar a cor da carroçaria deste exemplar do parque de imprensa da Hyundai Portugal, um belíssimo vermelho que imediatamente o destaca dum parque automóvel minado de propostas SUV demasiado cinzentas. É um excelente complemento às linhas modernas do grande SUV coreano, sendo que é a secção dianteira aquela que atrai mais atenções, quer pela grelha em cascata, quer pela iluminação bipartida. Os elementos cromados nas molduras das janelas, bem como na grelha, barras de tejadilho e frisos laterais complementam o look premium cada vez mais valorizado neste segmento. As jantes são de 19 polegadas, a medida certa para preencher as enormes cavas de roda do Santa Fe.

Interior

Interior (8/10) Nota muito positiva para as primeiras impressões a bordo do Santa Fe. Apesar de se manterem soluções encontradas noutros modelos, como por exemplo o sistema de infotainment, um dos mais agradáveis do mercado, o ambiente no habitáculo é distinto dos restantes Hyundai. Também aqui, tal como na carroçaria, nota-se que a marca coreana quis implementar uma sensação mais premium, recorrendo para isso a materiais de qualidade superior, destacando-se, por exemplo, o tecido que forra os pilares, tejadilho e palas do sol. A montagem de todos os elementos do tablier e consola está igualmente em bom plano. O bom nível de conforto a bordo é em grande parte explicado pelos excelentes bancos dianteiros, com regulações elétricas e com nível de suporte lateral adequado para as longas viagens, sendo que ambos dispõem de funções de aquecimento (bem como o volante) e ventilação. Os passageiros da segunda fila vão também bem sentados, ainda que não disponham das quase poltronas dos passageiros da frente. Os bancos da segunda fila (também aquecidos) possuem ajuste longitudinal, solução que permite jogar com os centímetros livres para as pernas e com o espaço para a terceira fila ou, no caso desta estar arrumada sob o piso, com o espaço livre para bagagens. O enorme tejadilho em vidro é uma grande mais-valia, enchendo o habitáculo de luz natural. A terceira fila de bancos peca principalmente pela colocação baixa do assento, obrigando a viajar com os joelhos muito para cima, um pequeno desconforto que se aceita e que é normal encontrar em propostas de 7 lugares.

Equipamento

Equipamento (9/10) Ainda bem que o motor 2.2 CRDi tem um grande pulmão. Isto porque o Santa Fe está bem carregado de equipamento, totalmente focado no maior conforto possível para quem nele viaja. Assim, para além dos já mencionados teto panorâmico e bancos e volante aquecido, não lhe faltam igualmente outros como o controlo independente de temperatura para a terceira fila, o portão traseiro automático, o carregador wireless para smartphones, o acesso e arranque sem chave, o sistema de som da Krell, bem como outros focados na segurança. São disso exemplo a iluminação LED, o Safe Exit Assist, o assistente de faixa de rodagem e o head-up display.

Consumos

Consumos (7/10) Os meios citadinos, ambiente onde a maior parte dos SUV passam a grande parte da sua vida útil, não é de todo o palco de eleição para um veículo de sete lugares, desta dimensão e peso. Por essa razão, o circuito misto que utilizamos para aferir a sede dos motores dos novos modelos que vos trazemos no Automais, pode até não traduzir aquela que é a sua realidade de condução, os percursos que normalmente efetua no seu dia-a-dia. Tudo isto para dizer que com alguma autoestrada e circulação em ambiente urbano, conseguimos que os 200 cavalos do motor Diesel do Santa Fe não bebessem mais do que 7,5 litros por cada 100 quilómetros percorridos. É um valor bastante bom, considerando igualmente a performance que é capaz de conferir ao maior dos SUV do H coreano, mas é igualmente expetável que este valor médio de consumo venha a subir se o utilizar maioritariamente em cidade.

Ao volante

Ao volante (8/10) O Santa Fe é um daqueles casos surpreendentes em que a imensa carroçaria e habitáculo parecem encolher aos olhos e mãos do condutor. Sentimo-nos, sempre, ao volante de um poderoso carro, com pisar robusto e que transmite sempre uma grande sensação de segurança, mas que, por outro lado, se deixa facilmente levar como outros, bem mais pequenos e leves. O Hyundai Santa Fe, não é, de todo, um carro que se sinta exageradamente grande ou que seja, em momento algum, desconfortável de utilizar. Obviamente que, nas ruelas e becos de Lisboa, os mais de 4,75 de comprimento e quase 1,9 de largura se fazem notar, mas não tanto quanto se possa pensar. A posição de condução convence, bem como a visibilidade dianteira, até mesmo na sempre crítica zona inferior do pilar A. A caixa automática de 8 velocidades é uma grande companheira do Santa Fe, casando bem com o quatro cilindros com 2.2 litros de capacidade, possibilitando uma condução serena e descontraída, mas dispondo igualmente de patilhas no volante para uma condução mais interventiva. Os modos de condução são quatro, sendo que recorremos quase sempre ao “Eco” para fazer reduzir a média de consumo. No entanto, selecionando-se o “menos verde” Sport, o Santa Fe puxa-nos com vigor, mostrando todo o seu impressionante pulmão. O conforto de rolamento convence, graças não só a uma suspensão orientada nesse sentido, como também pela presença de pneus de medida 235/55, com uma considerável quantidade de borracha que permite igualmente absorver muitas das pequenas irregularidades do piso.

Concorrentes

Peugeot 5008 2.0 BlueHDi 180, 1997 cc, gasóleo, 180 cv, 400 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 215 km/h; 6,3 l/100 km, 164 gr/km de CO2; 49 300 euros SEAT Tarraco 2.0 TDI 150, 1968 cc, gasóleo, 150 cv, 340 Nm; 0-100 km/h em 9,8 seg,; 202 km/h; 5,7 l/100 km, 146 gr/km de CO2; 42 343 euros

Motor

Motor (8/10) Como referido anteriormente, e igualmente notório na aceleração de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos, disponibilidade e força é algo que não falta ao motor 2.2 CRDi da Hyundai. São 200 cavalos e 440 Nm, valor de binário estável das 1750 às 2750 rpm, devidamente explorado pela caixa de oito velocidades. Não se revela excessivamente ruidoso e mostra estar à altura dos cerca de 1900 kg do maior dos Hyundai. Com estes números, só para de acelerar o Santa Fe quando atingidos os 205 km/h, a velocidade máxima declarada que é, num excelente SUV confortável e familiar como este, desnecessária.

Balanço final

Balanço Final (8/10) O Santa Fe é apenas mais um dos responsáveis pelo bom momento que a Hyundai atravessa. A aposta na eletrificação tem sido forte, bem como na ofensiva SUV, com uma família de três modelos liderada por este topo de gama de sete lugares que aqui vos trazemos. O Santa Fe é uma excelente proposta para quem valoriza a superior liberdade de utilização proporcionada por uma carroçaria SUV, este com 185 milímetros de altura livre ao solo, bem como para aqueles que regularmente percorrem grandes distâncias em família e que procuram um veículo plenamente focado no conforto de rolamento e com uma forte dotação de equipamento. O preço inferior a 60 mil euros é outro dos seus fortes argumentos.

Mais

Preço; equipamento; motor

Menos

Conforto da 3ª fila; consumos em cidade.

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção common-rail, turbo, gasóleo Cilindrada (cm3): 2199 Diâmetro x Curso (mm): 85,4 x 96 Taxa de Compressão: 16:1 Potência máxima (CV/rpm): 200/3800 Binário máximo (Nm/rpm): 440/1750 às 2750 Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,4 Velocidade máxima (km/h): 203 Consumos misto (l/100 km): 6,7 Emissões CO2 (gr/km): 176 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4770/1890/1680 Distância entre eixos (mm): 2765 Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d. Peso (kg): 1880 Capacidade da bagageira (l): 547/130 (5 lug./7 lug.) Deposito de combustível (l): 71 Pneus (fr/tr): 235/55 R19 Preço da versão base (Euros): 49.446 Preço da versão ensaiada (Euros): 59.940

Preço da versão ensaiada (Euros): 59940€
Preço da versão base (Euros): 49446€