Dacia Sandero Stepway Eco-G 100 Bi-Fuel Ensaio Teste

By on 18 Junho, 2020

Dacia Sandero Stepway Eco-G 100 Bi-Fuel

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Bi-Fuel significa (ainda) mais economia

O caminho faz-se caminhando e a Dacia chegou longe com a estratégia “low cost” da qual começa a afastar-se com outros modelos da gama como o Duster. O Sandero, porém, ainda está na primeira fase da Dacia e é um “low cost”. Porém, oferece muito por um preço controlado e com esta versão com possibilidade de funcionar a GPL, aumenta a sedução em termos de economia.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Preços, Funcionalidade, Sistema GPL      

Menos:

Idade do projeto, Qualidade

Exterior

5/10

Pontuação 5/10

Olhando para o estilo, o Sandero é uma solução que não é bonita nem feia, é o que é, ou seja, simples, eficaz e sem grandes rasgos. Ninguém esperaria um “top model”, por isso temos direito a um carro simples, mas minimamente atraente: Na traseira a recieta é a mesma, simplicidade e alguns detalhes que dão personalidade. Não vale a pena criticar nada, pois é um estilo que serve o propósito do Sandero. Ah! e se escolher este Stepway, ganha umas cavas das rodas protegidas,um aspeto mais radical, uma distância ao solo maior 4 cm e as jantes de 16 polegadas.

Interior

5/10

Pontuação 5/10

No interior, há mais qualidade, mas é pena que o botão que permite a alternância entre o GPL e a gasolina não seja mais refinado e colocado em outro local. Não podemos exigir muito do Sandero que continua com os comandos dos vidros elétricos colocados na consola central, um computador de bordo demasiado básico e os comandos e controlos já conhecidos de outros modelo da Renault. É verdade que os bancos não são especialmente confortáveis ou bem desenhados. É verdade que o som de fecho das portas é demasiado metálico e que a bagageira não está particularmente bem revestida, mas é verdade que não podemos pedir muito mais à Dacia. Até porque as falhas de acabamentos de outrora desapareceram e viver a bordo do Sandero é mais agradável, com um tabliê mais agradável, um volante bem desenhado e um ambiente a bordo bem melhor que no passado.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10  

Um preço de 14.220 euros não deixa muita folga para oferecer um equipamento muito completo. Mas o Stepway oferece bem mais que o básico está presente e pode encomendar uma cor metalizada por 350 euros e jantes de liga leve por 250 euros. Há três extras para colocar dentro do carro: apoio de braço (100 euros) e câmara de marcha atrás (150 euros), estofos em pele (600 euros). Já de série, a Dacia oferece, no nível Comfort, ABS, airbags laterais, assistência à travagem de emergência, auxilio de arranque em declive, luzes diurnas, faróis de nevoeiro, ar condicionado manual, fecho centralizado de portas com comando, espelhos com regulação elétrica, volante regulável em altura, vidros elétricos nas portas traseiras, banco do condutor regulável em altura e rádio MP3 com USB, Jack e Bluetooth, sistema de nevegação, ligação Android Auto e Apple CarPlay, volante em couro e cruise control.

Consumos

/10

Pontuação 5/10

Aqui as coisas são mais ou menos risonhas. O motor 1.0 TCe com 100 CV mostra-se suficiente para o Duster, mas mesmo assim, obriga-nos a mexer na caixa, elevando os consumos muito para lá daquilo que a Dacia anuncia. Os 5,7 l/100 km não acontecem, mas médias perto dos 7,5 litros são normais. Já com o GPL, o consumo anunciado é de 7,1 l/100 km, mas o mais comum são valores perto dos 9 litros. Ora, o grande argumento é a poupança de 900 euros a cada 20 mil quilómetros. Vamos a contas: em apenas uma centena de quilómetros a poupança é de quatro euros. Ora, se fizer 30 km por dia, mil por mês, chega ao final desse mês com mais de 40 euros no bolso. Isto numa versão a gasolina, pois para um carro a gasóleo, a poupança é de 10 euros. Ou seja, 480 euros a gasolina, 120 euros face a um carro diesel.

E hoje, os sistemas de alimentação BiFuel estão muito mais desenvolvidos, há 370 postos de abastecimento em todo o país, o discriminatório dístico azul não é obrigatório e já pode estacionar em qualquer lado. O sistema da Dacia coloca o reservatório de gás no local da roda suplente (esta desaparece em favor de um kit de reparação) e tem um sistema de injeção separado para gasolina e outro para o GPL. Um pequeno botão permite que possa forçar a passagem entre um e outro combustível sem que se note alguma coisa. Com os dois combustíveis, a autonomia é superior a um milhar de quilómetros.

Ao Volante

5/10

Pontuação 5/10

Falar do comportamento ou da capacidade para andar mais ou menos depressa não é algo relevante para a apreciação do Sandero Bi-Fuel. O Sandero nunca será um desportivo ou um carro pensado para corridas de semáforos. É eficaz, fácil e simples de conduzir, suportando ritmos rápidos sem grande dificuldade. A aceleração 0-100 km/h é de 11,5 segundos e a velocidade máxima de 182 km/h. Ou seja, anda de forma rápida o suficiente em auto estrada e sem envergonhar nos traçados mais sinuosos. Apesar de não se notar a transferência entre a alimentação a gás e a gasolina, quando rolamos com o primeiro sente-se alguma letargia face ao segundo. É ligeira, mas nota-se!

Motor

5/10

Pontuação 5/10

O bloco 1.0 TCe com 100 CV serve o propósito do Sandero, mas nota-se alguma inércia mesmo que manter ritmos minimamente sustentáveis não seja complicado. Com o funcionamento a GPL, como já referi, nota-se alguma letargia, muito subtil, mas perceptível. Como disse, não se nota a passagem entre uma e outra alimentação, mas é notório o menor fulgor.

Balanço Final

5/10

Pontuação 5/10

Tal como sucedeu com o Duster Eco-G Bi-Fuel, não gostei muito da utilização do GPL e apesar das questões económicas que se colocam, não despiciendas face à atual situação do país, prefiro o Sandero na versão Stepway e com motor a gasolina sem o GPL. Se a motivação for económica, o Sandero é melhor negócio que o Duster, mas acredito que conseguirá um bom negócio com um destes Sandero Stepway sem o GPL.  

Concorrentes

O Dacia Sandero Eco-G Bi-Fuel, tal como sucede com o Duster, não tem rivais.

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros em linha, injeção multi ponto, turbo

Cilindrada (cm3): 999

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 100/5000

Binário máximo (Nm/rpm): 170/2000

Transmissão: dianteira com caixa manual de 5 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,5

Velocidade máxima (km/h): 182

Consumos misto (l/100 km): 5,7 (7,1 – GPL)

Emissões CO2 (gr/km): 115 (128 – GPL)

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4069/1733/1523

Distância entre eixos (mm): 2589

Largura de vias (fr/tr mm): 1496/1486

Peso (kg): 1134

Capacidade da bagageira (l): 320/1200

Deposito de combustível (l): 50 (32 – GPL)

Pneus (fr/tr): 185/65 R15

Mais/Menos


Mais

Preços, Funcionalidade, Sistema GPL      

Menos

Idade do projeto, Qualidade

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 12470€

Preço da versão base (Euros): 14220€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 5/10

Olhando para o estilo, o Sandero é uma solução que não é bonita nem feia, é o que é, ou seja, simples, eficaz e sem grandes rasgos. Ninguém esperaria um “top model”, por isso temos direito a um carro simples, mas minimamente atraente: Na traseira a recieta é a mesma, simplicidade e alguns detalhes que dão personalidade. Não vale a pena criticar nada, pois é um estilo que serve o propósito do Sandero. Ah! e se escolher este Stepway, ganha umas cavas das rodas protegidas,um aspeto mais radical, uma distância ao solo maior 4 cm e as jantes de 16 polegadas.

Interior

Pontuação 5/10

No interior, há mais qualidade, mas é pena que o botão que permite a alternância entre o GPL e a gasolina não seja mais refinado e colocado em outro local. Não podemos exigir muito do Sandero que continua com os comandos dos vidros elétricos colocados na consola central, um computador de bordo demasiado básico e os comandos e controlos já conhecidos de outros modelo da Renault. É verdade que os bancos não são especialmente confortáveis ou bem desenhados. É verdade que o som de fecho das portas é demasiado metálico e que a bagageira não está particularmente bem revestida, mas é verdade que não podemos pedir muito mais à Dacia. Até porque as falhas de acabamentos de outrora desapareceram e viver a bordo do Sandero é mais agradável, com um tabliê mais agradável, um volante bem desenhado e um ambiente a bordo bem melhor que no passado.

Equipamento

Pontuação 7/10  

Um preço de 14.220 euros não deixa muita folga para oferecer um equipamento muito completo. Mas o Stepway oferece bem mais que o básico está presente e pode encomendar uma cor metalizada por 350 euros e jantes de liga leve por 250 euros. Há três extras para colocar dentro do carro: apoio de braço (100 euros) e câmara de marcha atrás (150 euros), estofos em pele (600 euros). Já de série, a Dacia oferece, no nível Comfort, ABS, airbags laterais, assistência à travagem de emergência, auxilio de arranque em declive, luzes diurnas, faróis de nevoeiro, ar condicionado manual, fecho centralizado de portas com comando, espelhos com regulação elétrica, volante regulável em altura, vidros elétricos nas portas traseiras, banco do condutor regulável em altura e rádio MP3 com USB, Jack e Bluetooth, sistema de nevegação, ligação Android Auto e Apple CarPlay, volante em couro e cruise control.

Consumos

Pontuação 5/10

Aqui as coisas são mais ou menos risonhas. O motor 1.0 TCe com 100 CV mostra-se suficiente para o Duster, mas mesmo assim, obriga-nos a mexer na caixa, elevando os consumos muito para lá daquilo que a Dacia anuncia. Os 5,7 l/100 km não acontecem, mas médias perto dos 7,5 litros são normais. Já com o GPL, o consumo anunciado é de 7,1 l/100 km, mas o mais comum são valores perto dos 9 litros. Ora, o grande argumento é a poupança de 900 euros a cada 20 mil quilómetros. Vamos a contas: em apenas uma centena de quilómetros a poupança é de quatro euros. Ora, se fizer 30 km por dia, mil por mês, chega ao final desse mês com mais de 40 euros no bolso. Isto numa versão a gasolina, pois para um carro a gasóleo, a poupança é de 10 euros. Ou seja, 480 euros a gasolina, 120 euros face a um carro diesel.

E hoje, os sistemas de alimentação BiFuel estão muito mais desenvolvidos, há 370 postos de abastecimento em todo o país, o discriminatório dístico azul não é obrigatório e já pode estacionar em qualquer lado. O sistema da Dacia coloca o reservatório de gás no local da roda suplente (esta desaparece em favor de um kit de reparação) e tem um sistema de injeção separado para gasolina e outro para o GPL. Um pequeno botão permite que possa forçar a passagem entre um e outro combustível sem que se note alguma coisa. Com os dois combustíveis, a autonomia é superior a um milhar de quilómetros.

Ao volante

Pontuação 5/10

Falar do comportamento ou da capacidade para andar mais ou menos depressa não é algo relevante para a apreciação do Sandero Bi-Fuel. O Sandero nunca será um desportivo ou um carro pensado para corridas de semáforos. É eficaz, fácil e simples de conduzir, suportando ritmos rápidos sem grande dificuldade. A aceleração 0-100 km/h é de 11,5 segundos e a velocidade máxima de 182 km/h. Ou seja, anda de forma rápida o suficiente em auto estrada e sem envergonhar nos traçados mais sinuosos. Apesar de não se notar a transferência entre a alimentação a gás e a gasolina, quando rolamos com o primeiro sente-se alguma letargia face ao segundo. É ligeira, mas nota-se!

Concorrentes

O Dacia Sandero Eco-G Bi-Fuel, tal como sucede com o Duster, não tem rivais.

Motor

Pontuação 5/10

O bloco 1.0 TCe com 100 CV serve o propósito do Sandero, mas nota-se alguma inércia mesmo que manter ritmos minimamente sustentáveis não seja complicado. Com o funcionamento a GPL, como já referi, nota-se alguma letargia, muito subtil, mas perceptível. Como disse, não se nota a passagem entre uma e outra alimentação, mas é notório o menor fulgor.

Balanço final

Pontuação 5/10

Tal como sucedeu com o Duster Eco-G Bi-Fuel, não gostei muito da utilização do GPL e apesar das questões económicas que se colocam, não despiciendas face à atual situação do país, prefiro o Sandero na versão Stepway e com motor a gasolina sem o GPL. Se a motivação for económica, o Sandero é melhor negócio que o Duster, mas acredito que conseguirá um bom negócio com um destes Sandero Stepway sem o GPL.  

Mais

Preços, Funcionalidade, Sistema GPL      

Menos

Idade do projeto, Qualidade

Ficha técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros em linha, injeção multi ponto, turbo

Cilindrada (cm3): 999

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 100/5000

Binário máximo (Nm/rpm): 170/2000

Transmissão: dianteira com caixa manual de 5 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados/tambores

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,5

Velocidade máxima (km/h): 182

Consumos misto (l/100 km): 5,7 (7,1 – GPL)

Emissões CO2 (gr/km): 115 (128 – GPL)

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4069/1733/1523

Distância entre eixos (mm): 2589

Largura de vias (fr/tr mm): 1496/1486

Peso (kg): 1134

Capacidade da bagageira (l): 320/1200

Deposito de combustível (l): 50 (32 – GPL)

Pneus (fr/tr): 185/65 R15

Preço da versão ensaiada (Euros): 12470€
Preço da versão base (Euros): 14220€