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Opel Crossland X à venda a partir de 17.980€

By on 18 Maio, 2017

Acaba de ser apresentado o substituto do Meriva que abandona o segmento dos monovolumes para se lançar no lago dos SUV e Crossover do segmento B-SUV aproveitando a base oferecida pelo Peugeot 2008. Chega a Portugal já no próximo mês de junho com preços entre os 17.980 e os 24.980 euros.

A gama nacional do Crossland X é composta por dois níveis de equipamento – Edition e Innovation – três motores a gasolina e um bloco turbodiesel com dois níveis de potência. Os preços começam nos 17.980 euros do Crossland X 1.2 Edition (81 CV, 5,1 l/100 km e 115 gr/km CO2), seguindo-se os 19.330 euros do Crossland X 1.2 Innovation (81 CV, 5,1 l/100 km e 115 gr/km CO2), os 19.480 euros do Crossland X 1.2 Tubo Ecotec Edition e os 20.830 euros do Crossland X 1.2 Turbo Innovation (ambos a debitar 110 CV, 4,8 l/100 km e emissões de CO2 de 109 gr/km). Tanto a verão Edition como a Innoavation podem contar com caixa automática no motor 1.2 litros turbo com 110 CV, com preços de, respetivamente, 20.580 e 21.930 euros (110 CV, 5,3 l/100 km e emissões de CO2 de 121 gr/km). O motor a gasolina mais potente é o 1.2 Turbo com 120 CV, disponível apenas na versão Innovation (130 CV, 5,0 l/100 km e 114 gr/km de CO2) que custa 21.630 euros.

No lado diesel da gama, o Crossland X 1.6 ECOTEC Edition (99 CV, 3,6 l/100 km e 93 gr/km de CO2) custa 22.830 euros, enquanto a versão Innovation fica por 24.180 euros. Finaliza a gama diesel o Crossland X 1.6 CDTi Innovation (120 CV, 4,0 l/100 km e 103 gr/km de CO2) com um preço de 24.980 euros.

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Totalmente novo

O Crossland X é um carro totalmente novo feito em parceria com o grupo PSA – é a mesma base do C3 Aircross – e que permite à Opel mergulhar no lago onde estão os muitos rivais do segmento dos SUV/CUV, dando uma ajudazinha ao Mokka X, sozinho neste mar de rivais. Ao contrário daquele, o Crossland X é Classe 1 nas autoestradas, mas não deixa de oferecer uma posição de condução elevada, um habitáculo com espaço razoável e a versatilidade que se espera de um SUV.

Para respeitar a tendência atual, o Crossland X exibe todos os códigos de um SUV do segmento B, tais como a pintura bicolor a elevada altura ao solo e os para choques com placas de proteção a imitar metal. Este é o segundo modelo da Série X da Opel que conta, já, com o o Mokka X e terá a companhia de um terceiro elemento, ainda este ano, o Grandland X, modelo do segmento C. O Crosland X marca, também, o início de um programa e lançamentos que verá a marca alemã revelar sete novos modelos.

Pode-se perguntar porque razão estão o Mokka X e o Crossland X no mesmo segmento. A razão é muito simples. Por comparação com o Mokka X, que possui versões com tração integral, o novo modelo está mais vocacionado para uma utilização urbana. Por isso não tem nem terá tração integral.

Com 4,21 metros de comprimento, o Crossland X é 16 centímetros mais curto que um Astra, mas 10 cm mais alto. Os ocupantes estão sentados numa posição mais alta, o que proporciona excelente visibilidade. A sensação de espaço pode ser ampliada com o tejadilho panorâmico em vidro, disponível como opcional

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Carregado de tecnologia

Como não podia deixar de ser, o Crossland X faz gala de oferecer tecnologia avançada para facilitar a vida ao utilizador. Destacamos os faróis adaptativos em LED, o ‘Head Up Display’, a câmara traseira panorâmica 180º, a par do sistema de estacionamento automático Advanced Park Assist, do alerta de colisão dianteira iminente com travagem automática de emergência e deteção de peões, do sistema de alerta em caso de cansaço do condutor, do assistente de manutenção de faixa, do reconhecimento de sinais de trânsito e do alerta de ângulo cego. A travagem de emergência funciona entre os 5 e os 85 km/h e no intervalo entre os 5 e 30 km/h, o padrão de desaceleraçãp para reduzir a velocidade é de 0,9 segundos. Já entre os 30 e os 85 km/h, a velocidade é reduzida para os 22 km/h. A partir daqui, será o condutor a encarregar-se de parar o carro.

Naturalmente que o Crossland X está equipado com o Opel OnStar, o sistema de info entretenimento oferece o Apple CarPlay e o Android Auto e o ecrã sensível ao toque com 8 polegadas, situado no topo da consola central, engloba muitas das funções do Crossland X. O sistema InteliLink permite esta conectividade e pode beneficiar de sistema de navegação. Há, também, carregamento por indução para os telemóveis que aceitem este tipo de carregamento.

Os bancos da frente são homologados pela AGR, especialistas em ergonomia, a bagageira é líder do segmento, reclama a Opel, com 410 litros de capacidade e os passageiros do banco traseiro podem avançar ou recuar, através de calhas, o banco 150 mm. Assim, pode ser ganho espaço para as pernas ou para a bagageira, dependendo das necessidades. Se o espaço para a bagagem for primordial, com os bancos no seu lugar, a bagageira pode chegar aos 520 litros, com o máximo de 1255 litros com os bancos rebatidos.

No que toca a dimensões, o Crossland X mede 4,212 metros de comprimento, 1,765 m de largura e 1,590 m de altura, ou seja, é um modelo verdadeiramente compacto. A Opel aproveitou para evoluir a sua nova linguagem de estilo. A grelha dianteira saliente, com o logótipo Opel em destaque, e as luzes diurnas com assinatura de ‘dupla asa’, são traços que se destacam. As linhas horizontais a par dos faróis delgados, pretendem dar uma perceção de maior largura.

Na lateral, destacam-se linhas bem vincadas e o friso, para alguns polémico, que faz o tejadilho parecer flutuar. Esse friso desce ao aproximar-se da traseira, replicando o efeito que a Opel estreou no Adam. Já a secção traseira exibe um volumoso para choques e grupos óticos elevados.

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Gama de motores completa

A gama de motores para o Crossland X compõe-se de cinco unidades de três e quatro cilindros, membros da mais recente família de motores da Opel, sendo feitos integralmente em alumínio. Para todos há caixas de cinco e seis velocidades manual e uma unidade automática com seis marchas.

A gama inicia-se com o motor 1.2 a gasolina, com 81 CV de potência (consumos NEDC: urbano 6,4 l/100 km, extraurbano 4,4 l/100 km, misto 5,1 l/100 km; emissões 114 g/km CO2). Logo acima surge o 1.2 Turbo com injeção direta de gasolina, proposto em três configurações diferentes. A versão Ecotec debita 110 CV e tem acoplada uma caixa de cinco velocidades (consumos NEDC: urbano 5,6 l/100 km, extraurbano 4,2 l/100 km, misto 4,8 l/100 km; emissões 109 g/km CO2). Com igual potência, este mesmo motor de três cilindros está disponível com caixa automática de seis velocidades (consumos NEDC: urbano 6,3 l/100 km, extraurbano 4,8 l/100 km, misto 5,3 l/100 km; emissões 121 g/km CO2). O 1.2 Turbo debita o binário máximo de 205 Nm às 1500 rpm, com 95 por cento desse valor a estar sempre disponível na faixa mais utilizável de rotações, ou seja, até às 3500 rpm. No topo da gama a gasolina está o 1.2 Turbo de 130 CV, com binário máximo de 230 Nm às 1750 rpm e caixa manual de seis velocidades (consumos NEDC: urbano 5,7 l/100 km, extraurbano 4,6 l/100 km, misto 5,0 l/100 km; emissões 114 g/km CO2). Com este bloco, o Crossland X acelera de zero a 100 km/h em 9,1 segundos e consegue alcançar 206 km/h de velocidade máxima.

No lado diesel da gama, há três motores à escolha. O 1.6 CDTi, debita 99 CV e um binário de 245 Nm às 1750 rpm (consumos NEDC: urbano 4,5 l/100 km, extraurbano 3,4 l/100 km, misto 3,8 l/100 km; emissões 99 g/km CO2). Há uma versão mais económica desde motor, denominada Ecotec, com sistema Start/Stop, que emite 93 g/km de Co2 no ciclo misto (consumos NEDC: urbano 4,1 l/100 km, extraurbano 3,3 l/100 km, misto 3,6 l/100 km). Por seu turno, o Diesel mais potente é o 1.6 de 120 CV (consumos NEDC: urbano 4,6 l/100 km, extraurbano 3,6 l/100 km, misto 4,0 l/100 km; emissões 103 g/km CO2), com binário máximo de 300 Nm. Com caixa manual de seis velocidades, esta opção Crossland X recupera de 80 a 120 km/h em 10,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 186 km/h.

José Manuel Costa

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