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DECO testou a rede pública de carregamento e sugere algumas alterações

By on 10 Maio, 2021

A indústria automóvel está numa clara transição. De facto, a eletrificação está na ordem do dia entre as marcas de automóveis e o mercado de carros 100% elétricos não para de crescer. Se outrora os grandes problemas passavam pela falta de opções válidas, preços demasiado elevados ou autonomias pequenas, hoje o problema é outro: as formas de carregamento. Com o aumento de carros elétricos nas estradas mundiais, é necessário dar resposta com um aumento de infraestruturas de carregamento. Foi exatamente isso que a Deco Proteste decidiu avaliar com a ajuda das organizações de consumidores de Espanha, Itália e Bélgica. Para tal, conduziram carros 100% elétricos, num total de 1300 quilómetros entre outubro de 2022 e janeiro de 2021, tempo esse que deu para chegar a algumas conclusões.

Reforçar a lei, promover e simplificar o carregamento em casa

Mais do que procurar os carregadores rápidos da rede pública, a Deco vê como muto importante a realização de carregamento em casa. O problema é que nem sempre é barato ou fácil instalar wallbox ou equipamento semelhante, por exemplo, em condomínios.

Assim, a Deco acredita que é “preciso reforçar a lei, para promover e simplificar a instalação de postos privados nos edifícios existentes e novos criados de raiz. Outra solução passa por dar acesso a financiamento público, para instalar carregadores privados ou partilhados pelo condomínio em edifícios artigos. O melhor incentivo é apoiar a rede provada e libertar a rede pública para viagens longas”, indica a Deco em publicação no site oficial.

Cidade com postos mais rápidos, autoestradas com supercarregadores

Outra das soluções encontradas pela Deco passa por aumentar a rede de carregadores rápidos, a fim de garantir “maior rotação de utilizadores”. A Deco defende a “necessidade de converter a rede pública para carregadores com mais de 22 kW e criar pontos de carregadores rápidos”.

Já nas autoestradas ou principais rotas de deslocação, é necessário, em todas as estações, incluir carregadores rápidos e ultrarrápidos. Já fora das localidades, a Deco acredita indica que é preciso garantir carregadores com menos de 50 km entre si.

Simplificação de carregamento

Neste ponto, a Deco chegou à conclusão que, em comparação com outros países europeus, Portugal está a fazer um bom trabalho ao ter um sistema de pagamento universal, visto que a MOBI.e integra todos os fornecedores e operadores. Ou seja, um cartão dá para carregar em todos os postos. Porém, é também visto como um ponto importante a criação de soluções de pagamento ocasional através de cartão de crédito ou débito, dinheiro ou cartão pré-pago. Por fim, e talvez a mais importante, a Deco refere que “falta regulamentar e harmonizar os critérios das tarifas e das taxas extra”.

Fonte: Deco Proteste

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