Seguros: Carros elétricos não têm ‘penalizações’ diferentes dos ‘outros’, mas…
Depois de ter sido difundido nas redes sociais um artigo que referia: “Carros elétricos penalizados pelas seguradoras em caso de acidente.” Por que motivo? “muita gente se questionou, e o Polígrafo SIC foi à procura de respostas.
Supostamente, a questão surgiu porque eventuais danos nas baterias poderiam fazer com que as seguradoras automóveis pudessem considerar perda total em caso de acidente, mas a DECO, Defesa do Consumidor disse ao Polígrafo que não há nada que sustente essa afirmação. A DECO diz que “os elétricos não pagam mais pelo seguro”, as “as seguradoras só podem aplicar os agravamentos previstos nas tabelas de ‘bónus/malus’ que constam na apólice e que, ao que sabemos, são as mesmas dos veículos com motor a combustão”.
Quanto à ‘perda total’ o que sucede por parte das seguradoras quando o valor da reparação é superior ao valor comercial do veículo à data do acidente, essa é uma situação que se aplica a todos os carros, elétricos incluídos, sem qualquer tipo de ‘discriminação’.
Voltando aos “os elétricos não pagam mais pelo seguro”, dito pela DECO, é verdade em teoria, mas, na prática, em geral, os seguros para automóveis elétricos tendem a ser mais caros do que os automóveis com motor de combustão, não só porque os carros são bem mais caros, mas também porque as seguradoras sabem que os custos de reparação dos carros elétricos são mais elevados, devido à tecnologia relativamente nova utilizada nos veículos elétricos.
Contudo, isto pode variar em função da marca e modelo específicos do veículo, bem como de outros fatores, tais como a idade do condutor, o historial de condução e a localização.
Ou seja, o habitual. É sempre melhor fazer comparações diretas e comparar cotações de várias seguradoras para diferentes tipos de veículos para encontrar o melhor negócio para as suas circunstâncias individuais.
E há outra coisa, que as seguradoras já sabem há muito. Os automóveis elétricos ‘batem’ 50% mais ‘sozinhos’ (por culpa do seu condutor, claro) do que os carros com motor de combustão. A razão é simples: o binário ‘todo’ disponível assim que se toca no acelerador…
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