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Segundo capítulo da série de pioneiros da Suzuki traz-nos a Katana e o Jimny

By on 2 Março, 2023

A série de pioneiros que a Suzuki está agora a recordar, começou com o Vitara e com a GSX-R750. Mas agora, segue para dois modelos que também ficaram na história, ainda que por razões diferentes.

Durante a visita ao passado que a Suzuki está a realizar, estamos a relembrar alguns dos modelos que marcaram o seu momento por diversas razões. Trabalhando muito do seu jeito, a Suzuki acabou por criar novas categorias e segmentos, tanto no mundo das duas como no das quatro rodas, revelando o seu espírito criativo e inovador.

Desde o primeiro modelo da marca, o Suzulight, apresentado em 1955, que a grande maioria das criações da marca nipónica se mantiveram fiéis ao seu ADN, com a adição dos mais recentes avanços em termos de tecnologia, segurança, eficiência, conectividade ou design. E agora, neste segundo capítulo da série de pioneiros da Suzuki, estão presentes dois bom exemplos disso: o Suzuki Jimny LJ10 e a Suzuki GSX 1100 S Katana, que continuam a marcar presença nos pontos de venda da marca, dando continuidade ao espírito com que foram criados e à simplicidade do seu design.

Suzuki Jimny: o primeiro todo terreno ultracompacto nasceu há 55 anos

A Suzuki começou a desenvolver em 1968 o primeiro protótipo do que hoje conhecemos como Suzuki Jimny. Entre 1971 e 1980 fabricou-se a primeira geração de um pequeno gigante cujo conceito inicial era tão simples quanto inovador: “um mini automóvel 4×4 que pode rodar por estradas difíceis e ir a lugares onde os automóveis não podiam ir no passado”.

O LJ10 Jimny ((Light Jeep 10) tinha uma carroçaria estreita, com teto e portas removíveis. No seu interior tinha três assentos, mais um espaço para o pneu suplente, que não podia sobressair da carroçaria para manter o comprimento total abaixo dos 3 metros e poder ser homologado como ‘Kei Car’ no Japão. Assim nasceu o Jimny da série LJ 10, o primeiro veículo 4WD da Suzuki, que também se tornou no primeiro todo-o-terreno de tamanho mini, rompendo a tradição de um segmento habituado aos veículos de elevada dimensão e cilindrada.

O conceito básico começou a ser apurado e em 1972 o LJ20 foi lançado com um motor mais potente refrigerado a líquido e com a frente redesenhada. Outras duas grandes novidades foram a versão hardtop e as primeiras unidades com volante à esquerda para exportação. Para demonstrar sua capacidade e robustez, um Jimny LJ20 participou na mítica Baja 1000, terminando intacto após 34 horas de competição todo-o-terreno.

Este automóvel pioneiro foi vendido em 109 países, entre o LJ10 e as suas evoluções posteriores, o LJ20, LJ50 e LJ80. Em 1977 foi lançada a última evolução da série LJ, o Jimny 8 (LJ80 para exportação), com motor a quatro tempos de 800 cm3, um interior redesenhado e uma terceira carroçaria em forma de pick-up. A série LJ continuou a ser produzida até à chegada da Série SJ 410 de 1981.

O motor inicial de 360 ​​cm3, dois tempos, refrigerado a ar, possuía 25 CV, capazes de movimentar com relativa agilidade um automóvel que pesava apenas 600 kg. O LJ10 contava com eixos rígidos e uma caixa de transferências com redutoras, elementos que o Jimny mantém até hoje e que reafirmam a sua reconhecida capacidade todo-o-terreno. Esta combinação de leveza, dimensões e tecnologia 4×4 é a fórmula vencedora de todas as gerações do Jimny quando se trata de escalar fortes pendentes, avançar na lama ou entrar nos trilhos mais difíceis.

Desde a sua criação, o Jimny tem sido um ícone de design e uma obra-prima da tecnologia Suzuki 4×4. Já foram produzidas mais de três milhões de unidades (das quais 215.803 unidades, na fábrica espanhola de Linares), de um modelo que ao longo das suas gerações surpreendeu todos com as suas impressionantes capacidades todo-o-terreno e a sua mítica robustez.

Suzuki Katana: a primeira “naked” moderna 

Lançada no final da década de 1980 (como a série SJ do Jimny), a Suzuki Katana é uma das motos mais míticas da história. Este modelo marcou um antes e um depois na história do design e das motos desportivas. Foi a moto mais rápida do mundo e quebrou todos os esboços, com um design icónico e inovador que atraiu todos os olhares e fez dela um sucesso imediato de vendas. A GSX 1100 S Katana criou, décadas antes de atingir sua popularidade atual, o segmento das “naked” desportivas, muitas das quais se inspiraram no seu design e conceito.

O design da Katana original é obra da equipa Target, liderada por Hans Muth. A versão de produção era quase idêntica ao protótipo, com uma espetacular “flyline”, que fundia quatro componentes principais de uma moto (carenagem, farol dianteiro, depósito de combustível e assento) em uma unidade de design e aerodinâmica.

Esta filosofia de design foi aplicada em toda a moto, com o objetivo de torná-la mais simples e leve. O chassi e o motor, derivados da GSX 1100, passaram por muitas modificações para dar ao conjunto um comportamento mais desportivo e um peso de 272 quilos. Com 110 cavalos às 8.500 rpm, a Katana conseguia acelerações extraordinárias e foi a primeira moto de produção da história a ultrapassar os 230 km/h.

O modelo foi ganhando tanta popularidade em todo o mundo que a gama Katana foi crescendo incluindo variantes com motores de 750, 650, 400, 250 e 125 cc. A herança deste modelo mantém-se ainda hoje com a nova Suzuki Katana, lançada em 2019 e desenvolvida sob o conceito “Criar uma nova lenda de rua”.

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