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Bentley usou biocombustível em Goodwood

By on 27 Julho, 2023

A busca pela sustentabilidade faz-se de várias formas. Mas poucos pensariam que a Bentley se interessasse pelo tema. Interessou e mostrou em Goodwood que os biocombustíveis podem ser uma solução interessante.

A estratégia Beyond100 da Bentley fará com que a empresa mude para veículos exclusivamente híbridos plug-in ou com bateria elétrica até 2026, e para veículos totalmente elétricos até 2030; etapas fundamentais no seu caminho para se tornar uma organização totalmente neutra em carbono, à medida que entra no seu segundo século. Para além disso, a empresa está igualmente empenhada em dar resposta a todos os veículos atuais e antigos. Estima-se que 84% de todos os Bentleys alguma vez construídos continuam a circular atualmente, sendo a sua longevidade um excelente exemplo de sustentabilidade. Para estes modelos, o biocombustível de segunda geração representa uma via para um futuro mais sustentável.

A Bentley colocou a sua frota de seis veículos em Goodwood a utilizar o biocombustível e completou com sucesso todas as 32 subidas de montanha. O Batur de 750 cv, com motor W12, abastecido com o biocombustível de segunda geração, completou subida em 55,0 segundos, colocando-o entre os três melhores carros de produção do fim de semana. O novo modelo da Bentley – o Bentayga EWB, também completou a subida em apenas 1 minuto e 21 segundos – o que é bastante impressionante, mas tornou-se ainda mais surpreendente pelo facto de estar a rebocar 2,5 toneladas de palha. Palha suficiente que, quando convertida em biocombustível, permitiria abastecer o Bentayga durante 1770km ou abastecer todos os Bentleys durante o fim de semana em Goodwood.

Ao contrário dos biocombustíveis de primeira geração, que são produzidos a partir de culturas alimentares cultivadas em terras aráveis, os biocombustíveis de segunda geração utilizam produtos residuais, incluindo resíduos agrícolas e florestais e subprodutos da indústria alimentar. Durante o processo de produção, os resíduos de biomassa são decompostos por fermentação, dando origem ao etanol. A desidratação do etanol converte-o em etileno, que pode depois ser transformado em gasolina através do processo de oligomerização – encadeamento de moléculas curtas de hidrocarbonetos para produzir moléculas mais longas e mais densas em energia. O combustível produzido é 100 por cento renovável e permite uma redução estimada de 85 por cento do impacto de CO2 em comparação com a gasolina convencional.

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