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Audi TT chegou ao fim sacrificado no altar elétrico

By on 24 Maio, 2019

Esteve em discussão durante muito tempo, mas Bram Schot, CEO da Audi decidiu fazer descer a lâmina da guilhotina sobre o Audi TT, o modelo icónico da casa alemã que será substituído por modelos elétricos.

A Audi quer liderar o processo de eletrificação do segmento Premium – vai voltar a “guerra” entre Audi, BMW, Mercedes pela liderança Premium, agora elétrica – parte de um plano que quer eclipsar a Tesla e afastá-la do domínio do segmento Premium elétrico.

Recordamos que o Audi TT foi lançado em 1998, um automóvel de dois lugares que deu à casa dos anéis a dimensão que lhe faltava: o estilo. Peter Schreyer foi o homem que ofereceu á Audi essa dimensão, permitindo que se afastasse da BMW, conhecida pelo seu ADN desportivo e da Mercedes, virada para o conforto.

Para se perceber como o TT foi importante para a Audi, foi este modelo que abriu o caminho para a casa alemã estabelecer uma imagem de marca cada vez mais robusta e que desaguou em oito anos de recordes de vendas que terminaram em 2018.

O mundo mudou e a Audi não quer saber de desportivos ou de modelos de imagem, mas quer dominar o segmento Premium, mas elétrico. Para isso, desenhou uma estratégia focada na sustentabilidade e que inclui 20 modelos elétricos, sendo que a partir de 2025, o portfólio da Audi incluirá mais de 30 veículos eletrificados, 20 deles totalmente elétricos.

Bram Schot desenhou uma estratégia que tem total aposta na sustentabilidade e no aumento da margem de lucro operacional, o que significa que a Audi vai reduzir significativo número de modelos e versões que ou não fazem sentido economicamente ou que não libertam margem de lucro. É aqui que encaixa o TT que, promete a Audi, terá um substituto, elétrico, que será emotivo e desportivo.

Serão 14 mil milhões de euros de investimento na mobilidade elétrica, digitalização e condução autónoma, e uma renovação total da gama, com modelo como o A8 a poder ser totalmente elétrico, mais modelos como o e-tron e perceber onde encaixa o R8, por exemplo, modelo que já teve uma versão elétrica que foi rejeitada.

Os responsáveis da Audi não querem gastar dinheiro a comprar créditos de CO2 e ambientais e querem ser CO2 neutrais em 2025. Além disso, a Audi quer libertar-se da nódoa que caiu sobre si com o Dieselgate e que viu o seu anterior CEO, Rupert Stadler, preso pelas autoridades alemãs por suspeita de destruição de provas.

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