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Aqui estão, finalmente, as fotos e os detalhes oficiais do novo Mercedes AMG GT Black Series!

By on 15 Julho, 2020

O motor AMG V8 mais potente de sempre… A aerodinâmica mais elaborada de um AMG… A mais inteligente mistura de materiais… A melhor dinâmica de um AMG GT… Eis o Mercedes AMG GT Black Series!

Os designers e engenheiros da casa de Affalterbach remexeram o AMG GT e criaram um desportivo que a Mercedes diz ser o pináculo do AMG GT e, dizemos nós, o canto do cisne do desportivo da casa de Estugarda. A Mercedes diz que o AMG GT Black Series tem entranhada a herança desportiva da marca alemã sendo o resultado de muitos anos de conhecimento a desenvolver automóveis que impressionam em várias áreas.

Olhemos para os números! O motor V8 de 4.0 litros biturbo tem 730 CV e 800 Nm de binário; o consumo combinado é de 12,8 l/100 km e as 292 gr/km de CO2. Tudo cifras que fazem jus à denominação “Black Series” que desde 2006 traduz tecnologia da competição aplicada aos carros de estrada e performances delirantes. Os “Black Series” são modelos raros que não são carros para ganhar pó nas garagens dos colecionadores, mas para serem usados nas pistas ou em estradas livres do espartilho dos limites de velocidade. 

O AMG GT Black Series está equipado com o motor V8 mais potente da AMG, tendo este sido totalmente revisto para dar uma resposta mais rápida do acelerador, mais binário e resposta. O V8 da AMG é um motor vindo da competição, mantendo a arquitetura, o bloco e a cilindrada, mas com uma nova cambota e com nova ordem de ignição. Há novos escapes, turbos maiores e um intercooler de generosas dimensões, além de um cárter seco. É, na essência, um motor novo! A caixa AMG Speedshift DCT 7G também foi alterada, mas mantém-se no eixo traseiro ligado, diretamente, às rodas traseiras. A caixa foi trabalhada para ser usada em pista, com melhorias na refrigeração, nas relações de caixa diferentes e na facilidade e rapidez nas passagens. A ligação entre o motor e a caixa colocada no eixo traseiro (transaxle), o “torque tube” é feito em carbono (pesa apenas 13,9 kgs, 40% mais leve que o tubo em alumínio do AMG GT) é elemento estrutural do carro e da mecânica e ajuda a encaixar o maior binário, particularmente no “Race Start”, espécie de “launch control”.

O carro vai dos 0-100 km/h em 3,2 segundos e dos 0-200 km/h em 9 segundos, com uma velocidade máxima de 325 km/h. 

A aerodinâmica é refinada, com a parte inferior do carro a ser quase totalmente carenada, com aletas longitudinais e canais de ar meticulosamente desenhados e otimizados para manter tudo bem refrigerado e aerodinamicamente eficaz. Os canais aceleram o ar rumo ao difusor traseiro, gerando força descendente de 400 kgs a 250 km/h. 

Aliás, a aerodinâmica do AMG GT Black Series é verdadeiramente sofisticada: muitas soluções chegam, diretamente, da competição. Falamos da grelha dianteira maior e mais baixa vinda sem modificações do AMG GT3, do radiador com apoios verticais que recebem ar pela dianteira, saindo pelas grelhas colocadas no capô, sendo o ar quente direcionado para fora do compartimento do motor. As grelhas colocadas por cima dos guarda lamas dianteiros, as pequenas aletas e a frente do carro, reforçam a força descendente, oferecendo mais apoio á frente do carro, colada ao solo pelo ar acelerado que sai por cima dos guarda lamas, pelas aletas e pelo “splitter” dianteiro ajustável em duas posições (Street e Race, este para uso em pista). No modo mais radical, o “splitter” ajuda a fechar os túneis de ar inferiores e cria o efeito “venturi” por ter a forma de asa invertida, oferecendo uma aderência em curva ao nível de um carro de competição. 

O ar quente que é expelido pelas saídas de ar do capô, é conduzido em redor do pilar A e pelos vidros laterais até à asa traseira, para ajudar a manter a força descendente. A asa traseira tem uma postura dinâmica, pois a lâmina superior (a asa tem dois planos) é móvel sendo ajustada até 20 graus. Fechado (posição horizontal), ajuda a chegar depressa á velocidade máxima, quando é aberto (posição vertical) ajuda a travagem e o apoio em curva. Os modos de condução são Basic, Advanced, Pro e Master. 

O tejadilho é em carbono, tal como a tampa da mala, o spoiler traseiro e muitas outras peças para baixar o peso do carro. As jantes forjadas, travões em carbono cerâmica, vidros mais finos, apoios do motor, estruturas de reforço da suspensão e da carroçaria mais leves, enfim, tudo foi pensado para reduzir o peso. Mesmo que a Mercedes não diga qual é o peso do carro.

Tal como sucede no AMG GT R, o Black Series tem suspensão com amortecedores ativos, a função Sport Plus deteta automaticamente a presença em pista, e a suspensão tem camber regulável manualmente e os pneus são os Michelin Pilot Sport Cup2 específicos para o carro com compostos mais suaves e mais duros misturados.

No interior, o AMG GT Black Series mistura carbono com pele e microfibras com pesponto em laranja. O carro pode ter bancos de competição em carbono e o AMG Track Package que adiciona um arco de segurança feito em titânio, cintos de quatro apoios e um extintor.

O carro estará disponível para encomenda no final deste mês de julho, as primeiras entregas serão feitas no outono e o preço será revelado mais tarde, mas o valor será mais do dobro do AMG GT R Pro e deve rondar os 400 mil euros.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)