ENSAIO: KIA CEED 1.0 T-GDI GT Line 120 cv

By on 12 Dezembro, 2016

O ar mais desportivo deste KIA cee’d foi conseguido com a introdução desta versão GT Line, mas a grande novidade é mesmo o novo motor 1.0 T-GDI de três cilindros, com alma até Almeida…

Apesar da base do cee’d se manter a mesma, a KIA introduziu alterações significativas que permitem ao modelo manter-se bem vivo, e se neste caso a parte estética ganhou muito com esta versão GT Line, foi a introdução do novo motor 1.0 T-GDI de três cilindros e 120 cv o facto mais importante. A exemplo de outras marcas, também a KIA optou por um ‘downsizing’ no motor, que é agora bastante mais efi ciente que o anterior

1.6 GDI de quatro cilindros naturalmente aspirado, que não era comercializado em Portugal. Este novo tricilíndrico de dá ao cee’d um boa desenvoltura, ainda que com os consumos não tenha havido milagre…

Há muito que o KIA cee’d é um modelo percecionado como uma boa escolha, racional, duma marca que ao apostar nos sete anos de garantia dá de imediato uma enorme confi ança. Mas a concorrência é feroz, e por isso era necessário fazer alguma coisa, e daí a roupagem GT Line e o novo motor. Em termos estéticos, o cee’d tem agora novos para-choques dianteiros, com um desenho mais desportivo, integra luzes diurnas, a exemplo das do GT, de quem herda também as saias. O para-choques traseiro é o do GT, com as saídas de escape duplas. Fica bem bonito, por sinal, mas quem vê caras não vê corações, e nesse aspeto, o cee’d é outra loiça. O motor é uma ótima surpresa e com o baixo peso do carro, este mostra-se muito ágil. Os 120 cv são suportados por um binário de 171 Nm, que embora só atinga o máximo da sua ‘força’ às 4000 rpm, se vai sentindo bem mais cedo, permitindo uma condução bem ‘elástica’. Chega e sobra para a maioria das solicitações e só quando abusamos fortemente do seu vigor é que nos ‘avisa’ que não passa apenas de um motor de três cilindros, e que convém lembrar disso. Ainda assim, permite-nos chegar os zero aos 100 km/h em cerca de 11 segundos.

CONSUMO ALTO

Só é mesmo pena o consumo, que é elevado se optarmos por ritmos um pouco acima do normal. A marca anuncia uma média de 4,9l/100 km, mas é fácil levá-lo para cima dos 7 l/100 km, e se andarmos muito calmos, é possível contê-lo à volta dos 6,8, mas a dinâmica do carro puxa sempre o pé para a ‘dança’. A suspensão do cee’d é um pouco seca em estradas mais irregulares, e não é um carro que mantenha o físico ‘neutro’ ao cabo de uma centena de quilómetros. Em estradas mais sinuosas tem um bom comportamento em curva, a direção é precisa e ‘devolve’ bom feedback da estrada. Nada a dizer da posição condução ou da visibilidade.

O habitáculo também foi renovado e a qualidade percecionada é agora maior, bem como os acabamentos. A habitabilidade é razoável, o equipamento também aumentou em quantidade e qualidade, e deste destacamos a navegação TomTom. Apesar deste cee’d se conseguir adquirir abaixo dos vinte mil euros, fruto da campanha em vigor, a verdade é que todo o seu refinamento ‘europeu’ vem com um preço sendo portanto agora bem mais difícil ter no preço ‘o’ argumento. De qualquer modo, apesar dos consumos, é uma opção que pode perfeitamente ser considerada no segmento C, lado a lado com versões 1.0 a 1.2 da concorrência. Esteticamente é muito interessante, tem um bom motor, está bem equipado. Não encontro sete razões, mas o sete está bem presente…

Ficha técnica

Motor 3 cil. linha, gasolina 998 c.c.; Potência 120 cv/6000 rpm; Binário 171 Nm/4000 rpm; Transmissão Dianteira, caixa manual 6 vel; Suspensão Frente McPherson/Traseira Eixo de torção Travagem DV/D; Peso 1271 kgs Mala 380-1225 lts; Depósito 53 litros; Vel.máx 190 km/h; Acel.0-100 km/h 11,1s Consumo médio 4,9 l/100 km; Consumo Autosport 6,9l/100 Km; Emissões CO2 115 gr/km

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Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 19900€

Preço da versão base (Euros): €